O comunismo de museu, como o que ainda rege pela Coreia do Norte, “vende”. E também se vende. Pagando uma pequena penalização para a empresa estatal onde trabalham, os trabalhadores podem se ausentar de seus empregos para se empenhar aos seus negócios. Fundamentalmente, esses consistem em aparecer até a divisa com a China para comprar ou modificar alguns posts que depois vendem em seus locais de origem.
Na Coreia do Norte, onde cada deslocamento é severamente limitado, todos esses movimentos são efetuados por intermédio de subornos para os soldados e pra autoridades. Quanto mais grande for o cargo a que se espalhou, mais claro é a rota.
“Os norte-coreanos trazem cobre, ferro, ginseng e outros produtos que interessam a China e nós damos-lhes roupas, arroz, aparelhos eletrônicos, bicicletas e motos”, explica a ABC um desses contrabandistas, apellidado Liang. Apesar de a China reforçou a vigilância e reduziu suas importações, como retaliação por constantes provocações de Kim Jong-un, não há nada que não se possa conseguir com dinheiro. E mais, em regimes autoritários, como o chinês ou o norte-coreano, onde o poder político e o econômico estão intimamente unidos. Pra além dessas “relações”, a fronteira sino-coreana produziu uma indústria turística que usa, como reivindicação o mistério que rodeia o país mais hermético e isolado do universo.
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a partir de cinquenta até mais de 1.000 yuans (de 6 a mais de 128 euros), na parcela da china são oferecidos passeios de barco ou lancha pelo rio Yalu, que entram em águas recomendação do futuro ditador. A potente vigilância militar e as humildes casas e roupas dos camponeses devem lembrá-lo para os turistas chineses, como era de seu estado há mais de cinqüenta anos.
isso É, o atraso frente ao progresso que trouxe sua abertura ao capitalismo. “Viemos à capital da província, Shenyang, porque queríamos visualizar a Coreia do Norte de perto”, diz Peng Mei, uma jovem turista que viaja com o namorado em uma dessas viagens.
Como o dinheiro manda, até mesmo nessas travessias pela margem norcoreana podem-se fazer compras. No meio do rio, os pescadores locais oferecem todo o tipo de “souvenirs”, do tabaco norte-coreano ao “ginseng”, passando por vasos de “sochu” (o licor nacional) e selos do regime. Tudo é vendido ao mesmo valor: 100 yuans (12 euros), porque a maior quantidade do dinheiro acabou nos bolsos dos soldados que olham pra outro lado, perante esse tipo de comércio. Assim como é mostrado nos controlos de estrada da Polícia Militar, a China reforçou a vigilância pela fronteira com a Coreia do Norte.
Com mais patrulhas, câmeras de vigilância e cercas de arame farpado, em torno de uma centena de desertores norte-coreanos foram detidos pela China desde julho do ano anterior. Deles, 41 foram presos somente em julho e agosto, segundo denuncia a Human Rights Watch (HRW).
Entre os detidos havia onze gurias, um fedelho nascido no tempo em que sua mãe estava presa e 4 mulheres maiores com a saúde muito delicada. Não possuem Pequim, o estatuto de refugiados, todos eles foram devolvidos à Coreia do Norte, onde as autoridades os confinam em campos de serviço em condições infrahumanas.
“a China entende há anos que os responsáveis na segurança na Coreia do Norte usam a tortura”, critica em um comunicado, o vice-diretor para a Ásia da HRW, Phil Robertson. Ademais, denuncia que “ao devolvê-los a um território de tortura e perseguição, a China está violando as leis internacionais e as obrigações que tiver ratificado a Convenção de Refugiados da ONU”. Após escapar do regime de Pyongyang por intervenção de China, pela Coreia do Sul agora vivem mais de 30.000 exilados.