Se Carlos Hipólito tem qualquer erro, você precisa ter muito escondido, pelo motivo de não há maneira de encontrá-lo. Conta com uma rara unanimidade no universo do teatro. Aqueles que o viram dizem que é um ator magnífico. Aqueles que o conheceram dizem que é uma ótimo pessoa. Há mais de três décadas, envolvendo-se pela pele dos outros, porém ele continua sentindo o mesmo pipiolo que era quando começou.
“os Meus pais gostam muito ao teatro, lhes perguntavam quando eu era jovem os atores neste instante glorificados com os quais trabalhou, como Pellicena, Guillermo Marín, se “o cara” valor de verdade”. E sim, “o cara” mesmo. Estes dias o apresenta a cada noite, no teatro Valle-Inclán, onde interpreta a Filipe II, o “Don Carlos” foi dirigido Calixto Bieito. Não é esta a primeira vez que interpreta o papel de um Rei de Portugal. Não; no meu primeiro video, “A freira alferes”, eu fiz de Filipe IV.
Depois interpreto a Afonso XIII, o príncipe D. Carlos, já a Filipe II. Já estive com o foco de fazê-lo numa série de televisão e um vídeo. Tenho imagens em que parece que eu acabei de terminar de sair do caixa. E estava previsto que fosse Filipe II no video de Antonio do Real “A conspiração de El Escorial”, entretanto o projeto mudou de data e eu não pude fazê-lo, finalmente, porque me coincidia com a filmagem de “Desaparecida”.
Essa série foi muito especial pra você. Me deixou -e também um personagem encantador e uma equipe de trabalho muito bom o estima de várias pessoas. “A gente tem a tendência a reconhecer-se com nossos protagonistas e acreditam que sempre há alguma coisa por você na deles. Será muito gratificante receber este tipo de comentários, tendo em conta que o público é o destinatário do trabalho do ator. Eu a toda a hora argumentou que a tarefa dos atores é comover através de nossos personagens. Precisamos fazer rir, chorar, reflexionar, conmocionar. Isso é o que a gente sonha, eu pelo menos, com o serviço. Como calan um ator histórias tão terríveis como essa série, que relatou o desaparecimento de uma adolescente e a tristeza de tua família?
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você Se sente desigual? Não, diferenciado não. Por pura higiene mental, nunca senti que um personagem invadiera minha vida privada. Outra coisa é que o tom da história que você está contando sim se mobiliza mais para um lado ou para o outro.
Se você está há longo tempo fazendo um drama ou uma tragédia, o teu sistema nervoso está jogando estados de ânimo chorosos. E o que fazes tu, com muita sinceridade-eu não precisou nunca felizmente que me ponham lágrimas artificiais – contudo o que se emocione seja o personagem. É uma dicotomia, um tanto difícil de perceber no momento em que não é do ofício, e dificultoso de explicar.