Raimon Panikkar, foi um teólogo, filósofo e escritor português, que montou uma filosofia de inter-religioso e intercultural, com uma nova abertura respeitosa ao diálogo com outros sujeitos e tradições não-ocidentais. Sua filosofia tem como propósito transformar a nossa civilização, que é acordada por um sistema ocidental imposto como uma única possibilidade.
Raimon Panikkar nasceu em Barcelona, em 1918. Era filho de mãe catalã e de pai indiano, que chegou a Portugal em 1916, como representante de uma empresa alemã. Foi irmão do também filósofo e escritor Salvador Pániker (1927-2017). A tua infância na sua cidade natal, onde realizou seus estudos de ensino médio no colégio dos jesuítas de Sarrià.
Enrico Castelli. De 1942 a 1957 foi membro do Conselho Superior de Investigações Científicas (CSIC). Permaneceu pela Europa até 1955, em que na primeira vez ele viajou pra Índia, onde começa a difusão de doutrinas espiritualistas ecuménicas e onde travou amizade com Henri Le Saux.
Lá bem como foi pesquisador nas universidades de Mysore e Silte. Após ser expulso do Opus Dei em 1966, foi nomeado professor pela Universidade de Harvard e durante vinte anos, dividiu teu tempo entre a Índia e os EUA.
Entre 1971 e 1978, foi professor de estudos religiosos da Universidade da Califórnia, Santa Barbara. Seus estudos foram direcionados pra especialização da cultura indiana, da história e da filosofia das religiões. Em 1984, casa-se com Maria González-Feijão em Madrid e começa a residir em Tavertet, uma zona rural do pré-Pirineus catalão, onde continuou a montar teu trabalho intercultural.
- 2 Primeiros sinais (1968-1969)
- A Semana Santa de Alcira.[6]
- Que não pare a música, por L. Méndez
- Sala de estudo
- sete Fauna e flora
- Abstenções: Dois
- Os resultados econômicos nos anos noventa
- As Cortes Gerais são invioláveis
Em 1988, ali fundou o centro de estudos: Vivarium – Centre d’Estudis Interculturals (logo depois denominada Fundação Vivarium Raimon Panikkar). Em 1989 deu as Gifford Lectures em Edimburgo. Universidade das Ilhas Baleares. Panikkar teria contactado com os participantes da Igreja pra regularizar tua ocorrência canônica, porque havia se casado sem secularizarse, renunciando ao teu casamento e desculpando-se. Em 2008, o arcebispo de Vic deu permissão pra exercer o sacerdócio em sua diocese, onde se encontrava a casa de Panikkar. De acordo com o artigo, o filósofo teria falecido “reconciliado” com a Igreja católica. Seu pensamento é um ponto de encontro entre o Oriente e o Ocidente.
Na sua obra convergem múltiplas realidades: a realidade humana com a tua múltipla origem hindu-cristão, da realidade acadêmica e intelectual interdisciplinar, mas também intercultural e inter-religioso. Daí, a relevância que o teu pensamento tem o diálogo. Uma das exigências fundamentais é a coincidência numa mesma linguagem.
Tem uma linguagem rico, plural e aberto, em que as palavras não são meros termos conceituais, objetivos e não diversamente interpretáveis, porém os verdadeiros símbolos. Entendendo o símbolo como frase da realidade, e dessa forma, a frase (simbólica), expressa o arquétipo da realidade simbolizada.
Não é um vocábulo objetivo e intemporal; contudo temporária, comprometido e que expressa o seu próprio sentido. Para Panikkar, a realidade é a todo o momento mais rica do que cada teorização ou conceituação da mesma. Todo conceito é uma parcialización, e isso é inevitável na prosperidade dos múltiplos universos culturais. A filosofia não é somente “o carinho à compreensão”, mas bem como “a sabedoria do amor”. Em teu raciocínio, não existe uma oposição entre filosofia e teologia, porém, pelo oposto, há que passar essa expectativa, pelo motivo de, para ele, pensamento e religião estão intimamente unidos.
Dentro das algumas experiências de diferentes religiões, o que se pretende é que a cada quota tem a obrigação de ajudá-lo a localizar o todo, ou melhor conduzir-nos a salvação, a libertação, etc., Não se trata de que todos venham a ser cristãos ou hindus, ou de qualquer outra religião. Trata-Se de buscar um diálogo realmente aberto que nos vá levando a uma fertilização mútua: um aprende com o outro.