Jane Austen: Entrevista Imaginária

Jane Austen: Entrevista Imaginária 1

O café do antigo balneário de Bath tem aquele ar decadente e senhorial dos romances de Jane Austen. Seus 238 anos recém-completados, Jane Austen é mantido maravilha. Quando se diz, sorri, e confessa que seu segredo de beleza é, simplesmente, não ter tomado nunca o sol.

“É a única forma de possuir uma pele perfeita, eu não sei como as pessoas podem almejar apanhar dessa forma”. A autora de ‘Orgulho e preconceito’ bebe o chá, é claro, com uma nuvem de leite. São cinco e imediatamente é de noite, em Bath. Comenta-se que ela, normalmente, a essa hora está a ponto de deitar-se. Há prontamente muitos anos que a escritora decidiu deixar de digitar, abandonar a existência pública.

— PERGUNTA. Existem muitos anos que não escreve nada, desde que ele decidiu que queria remover-se do mundo. Você Realmente não tem uma idéia de uma novela pela cabeça, mesmo que entenda que não quer escrever mais? — RESPOSTA. Se eu sou sincera, não. Eu sempre escrevi histórias contemporâneas e o universo atual não me agrada.

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Não há valores como a elegância, a coragem, a bravura, a honra… isto é uma questão que foi perdido e se escrevesse uma história seria anacrônico. Há quem fale que a Bridget Jones seria um protagonista de meus romances e a mim me parece um insulto.

Essa guria tão normal, tão pouco sensível, jamais poderia sair da minha cabeça. As pessoas, nos dias de hoje, diz várias bobagens. Austen diz isto com um tom irônico e um ‘queen’s english’ maravilhoso. Tem um assistir viva, dos que observam tudo captando o essencial, porém também infeliz.

dos que deveriam estar acostumados a ter perdido muito, no entanto se recusam a aceitar. Não há necessidade de ser de forma especial sensível pra perceber que Austen é um ser lamentoso por natureza. — P. Essa melancolia de tua obra, este sofrimento pelo amor não tem definição, tem algo que ver de perto com a experiência própria ou é um método literário?

— R. eu acho que quando se escreve a todo o momento, por muito que, logo depois, crie uma ficção pra tornar tudo mais realista, é fundado em experiências próprias. Mesmo utiliza a literatura para de, algum jeito, exorcizar a própria vida ou a construção de um desfecho feliz que nunca existiu. Pouco antes de digitar ‘Orgulho e preconceito’, vivi um desengano amoroso que me marcou durante toda a vida. O fedelho se chamava Tom Lefroy e era sobrinho de uns vizinhos.

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